quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Virada Cultural

Sorocaba viveu uma maratona cultural durante 24 horas com atrações para todos os gostos e idades em diferentes pontos da cidade. Música, Cultura Afro-Brasileira, teatro, dança, exposições, literatura e performances não faltaram nos dias 14 e 15 de agosto no “Se Liga Sorocaba 24 Horas de Cultura”, projeto inédito promovido pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Cultura.


Se Liga Sorocaba Foi ao Bairro – Parque Vitória Régia Horário: 9h às 12h com Entrada franca


9h às 10h - Felipe Bismara – Dj Phill Axé e Micareta com dançarinos animando o público 10h às 11h - Turma do Bicho Grupo de dança de Axé Music e ritmos como funk e “lambaeróbica”. O grupo é composto por jovens que através dos movimentos contagiantes da dança, envolve crianças e adultos para o ritmo do axé e do funk.

11h às 12h - Banda Fuzuê Hip Hop Cultura e Afro-brasileira centrada na percussão, mistura ritmos da capoeira, hip hop, além da participação de Djs, grupos de dança de rua e Beat Box.

Nós da Banda Fuzuê Hip Hop marcamos presença com o show Batuque da União. Galera foi maravilhoso. Massa mesmo! Um grande público compareceu na manhã do dia 15 aniversário de Sorocaba. Crianças, Jovens, Adultos e Senhores e Senhoras da 3ª idade, tivemos a oportunidade de apresentar nosso trabalho, onde centramos na cultura Afro-Brasileira, o Hip Hop, a Percussão e a Capoeira onde as pessoas transmitiram energias que nos contagiou e vibramos com eles cantando nosso repertório em cima do Trio Elétrico Demolidor com um som potente do caminhão. Quando decemos do caminhão, uma senhora veio nos dar os parabéns pelo show e disse: estava em minha casa, ouvi um barulho muito bonito e vim ver o que tava acontecendo em meu bairro, que lindo foi ver o Fuzuê. Valeu Galera! Um super Axé e um grande Salve a todos (as). Fuzuê agradece toda comunidade do Bairro Vitória Régia que nos deu muito carinho e atenção! Que nossa banda possa ter mais oportunidade de tocar pra vocês!

Banda Fuzuê Hip Hop no Feager 2007


9ª FEAGER - Feira Regional de Artesanato Geração de Renda


A FEAGER é um evento realizado pela Prefeitura Municipal de Sorocaba, por meio do Fundo Social de Solidariedade, da Secretaria das Relações do Trabalho e Secretaria da Educação e Cultura, com o apoio da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho e da Cultura.


Esta Feira visa estimular as atividades artesanais da região de Sorocaba, gerar renda aos artesãos, propiciar intercâmbio e troca de experiências entre eles. O evento, que entra em seu sétimo ano de realização, também tem como objetivo preservar o artesanato regional, criar e desenvolver novos canais de comercialização dos produtos.


A 9ª FEAGER contou com o show da Banda Fuzuê Hip Hop e teve a participação especial do Capoeira Emboscada e Grupo Ngoma (canto em Dialeto Áfricano) e um publico muito animado que interagiu junto ao show.


Com o show Batuque da União, o público pode presenciar a anergia contagiante da percussão de Manoel e Gugo nos efeitos, a Capoeira do mestre Baianinho e o profº Sadi, os riscos dos DJs Pita 7 Pin e DJ Bndee, o Break do B.Boy Nino, Beat Box e vocal do Clebão Bem Black, avoz de Patricia e seu canto Áfricano e os Rappers Eggs e Márcio Brown no vocal.


Nós da Banda Fuzuê Adoramos tocar neste evento. Foi muito massa tocar na feira de artesanato, um evento importante do artesanato com mais de 33 cidade, que espoem seus produtos, uma grande festa maravilhosa. Agradecemos todos (as) os amigos (as) que compareceram e o grande público presente que nos deram o maior apoio. Um grande Axé e um Salve a todos (as). Obrigado pela presença e pelo apoio! Fuzuê Agradece!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Bnda Fuzuê no Se Liga Sorocaba - Virada Cultural dia 15 no Vitória Régia



Se Liga Sorocaba (Virada Cultural) no Bairro – Parque Vitória Régia Horário: 9h às 12h Entrada franca

9h às 10h - Felipe Bismara – Dj Phill Axé e Micareta com dançarinos animando o público

10h às 11h - Turma do Bicho Grupo de dança de Axé Music e ritmos como funk e “lambaeróbica”. O grupo é composto por jovens que através dos movimentos contagiantes da dança, envolve crianças e adultos para o ritmo do axé e do funk.

11h às 12h - Banda Fuzuê Hip Hop Cultura Afro-brasileira Banda centrada na percussão, mistura ritmos da capoeira, hip hop, Djs, MCs, dança de rua e Beat Box.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

7ª FEAGER com Banda Fuzuê nesta quinta 09 agosto




BANDA FUZUÊ HIP HOP


Fuzuê, nome de origem étnico lingüístico Banto - Africano que significa festa. A Banda FUZUÊ Hip Hop faz uma mistura de ritmos e energia que dão o toque e a cara do povo negro. Centrados na cultura Afro-Brasileira e influenciados pela filosofia da Capoeira, a magia da Percussão e a levada do Hip Hop, o percussionista Manoel, Gugo nos efeitos, Cabeção e Zé Russo nos berimbaus, Clebão Bem Black no Beat-Box, DJ Pita 7 Pin nos toca-discos, os MC´s Eggs e Márcio Brown, integrantes do grupo de Dança de Rua Suburban Breakers e a participação de Patrícia do grupo Ngoma (canto em dialeto Africano).

Apresenta o show “Batuque da União” nesta quinta-feira na Feager (feira de artesanato) na praça Frei Baraúna a partir das 19 horas com entrada franca, sábado na Fundação Casa (antiga febem de Aparecidinha) e no aniversário de Sorocaba, no dia 15 ás 10:00 da manhã, no bairro Vitória Régia. O publico poderá conferir um repertório de musicas próprias e de interpretação, energia positiva e informação sobre a cultura Afro-Brasileira com muita alegria.

A Banda Fuzuê Hip Hop já se apresentou ao lado de grandes nomes do Samba, da MPB e do Rock Pop nacional como Leci Brandão e Ultraje a Rigor, e eventos como a 1ª Festa Negra de Sorocaba, o evento Metso Cultural “Talentos Sorocabanos” da MDA International, Festa Junina de Votorantim 2007 e na festa de aniversário do bairro Hábiteto.


Contatos para Shows:
15 - 9134-5111 – 9117-6856 – 9101-6821.
Blog -
bandafuzuehiphop.blogspot.com
e-mail -
bandafuzuehiphop@gmail.com

quinta-feira, 14 de junho de 2007

BANDA FUZUÊ HIP HOP






BANDA FUZUÊ

Fuzuê é uma mistura de ritmos e energia que dão o toque e a cara do povo negro. Centrados na cultura Afro-Brasileira e influenciados pela filosofia da Capoeira, a magia da percussão e a levada do Hip Hop, o percussionista Manoel, Gugo nos efeitos, Cabeção e Zé Russo nos berimbaus, Clebão Bem Black no Beat-Box, DJ Pita 7 Pin nos toca-discos, os MC´s Eggs e Márcio Brown e integrantes da Crew Suburban Breakers, levam ao show músicas próprias e de interpretação, dança de rua, mensagens positivas, atitude, consciência, amor e diversão.

Os integrantes

Manu:
Percussionista atuante em várias áreas da música brasileira trabalha como educador musical, em espaços públicos e comunidades carentes.


Gugo:
Atuante da MPB teve sua participação com a banda Casebre e banda Paz e Poesia como vocalista. Fez abertura dos shows de Chico César e Moraes Moreira. Partiu para efeitos de percussão com a banda Alambique, também faz a própria confecção dos seus instrumentos, vários que usa na banda.

Cabeção:
Aluno graduado do grupo de Capoeira Emboscada, conhecedor das técnicas e instrumentos da capoeira e artista de teatro de rua.

Zé Russo:
Aluno graduado do grupo de Capoeira Emboscada, conhecedor das técnicas e instrumentos da capoeira e artista de teatro de rua.

Clebão Bem Black:
DJ nas horas vagas, o cara do Beat Box (Beat-Box é a criação de batidas e efeitos pela boca).
Também é M.C (Mestre de Cerimônia) do grupo Sub Beat Combo.

DJ Pita 7 pin:
Finalista do único campeonato de DJ´s do Brasil (Hip Hop DJ 2004/05), produtor, DJ nas melhores baladas de Hip Hop/Black de SP, integrante do grupo X4.

Eggs:
Vocalista do grupo X4 lançou 01 disco de vinil e o cd Locomotiva com vídeo clipe da musica Mano se Ligue participando do Yo! MTV e da coletânea dvd da revista Rap Brasil, participação na coletânea Espaço Rap vol. 10. E em 2006, indicado no premio Hutuz. Levando Hip Hop com Skate para todo Brasil.

Márcio Brown:
Integrante do grupo de Rap/Hip Hop 13 volts, que estará lançando o primeiro CD, faz parte desde o inicio do Hip Hop em Sorocaba. Lançou junto com Dj Bndee o primeiro CD de Rap/Hip-Hop da cidade de Sorocaba, com o grupo Fora do Crime, militante do Hip Hop social, atua como arte-educador nas comunidades e também na Associação Ação Periférica como membro presidente.

História do DJ



DJ (disc-jockey)



O perador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches, que faz parte da música, e não apenas um efeito, incremento ou Break da música. O Break-beat, é a criação de uma batida em cima de músicas já existentes, uma espécie de LOOP. Seu criador DJ Kool Herc, desenvolveu esta técnica possibilitando B.Boys a dançarem e MC's a cantarem. O Beat-Junkie, já é a criação de músicas pelos DJ nos toca-discos, com discos e músicas diferentes. Há diversos tipos de DJ's, há DJ de grupo, DJ de competição, de baile, festas, aniversários, eventos em geral. Um DJ de competição é um DJ que desenvolve e realiza performances contendo scratchs, batidas e até frases recortadas de diferentes discos (samples). Esses DJ's competem entre si usando todo e qualquer trecho musical de um vinil.

História do Break (dança de rua)


Break Dance (dança de rua)


Break Dance (B-boying, Popping e Locking), por convenção, chama-se todas essas danças de Break Dance ou B-Boying. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 60, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções.




O Bronx, notando que sua dança era menos chamativa que o Brooklyn-Rock já que este contava a participação de mais de um dançarino o confronto entre esses dois Up-Rockers era muito mais contundente que a de um Top-Rocker começou-se a experimentar novas concepções; com isso o Top-Rock rapidamente desceu para o chão criando-se o Floor-Rock (Dança de chão) ou Foot Work (Trabalhos dos pés). Essa dança consiste em praticamente se dançar o Top-Rocking em movimentos circulares de acordo com ritmo da musica logicamente com as mãos e pés no chão ao mesmo tempo. O término deste movimento chama-se de freeze (congelar); a força, rapidez e ousadia rapidamente suplantou o cenário Up-Rocking. A partir desse momento todos queriam fazer Foot Work não importando se fosse Up ou Top-Rocker.




Vários grupos aderiram ao break, os grupos são denominados de "crew" que em inglês significa tripulação, o que hoje parece moda vai muito além de vestir uma roupa ou um boné e sair por ai dizendo "sou do break ou sou do hip hop" a cultura é na verdade uma manifestação do movimento hip hop. Por isso, deve-se aprender as técnicas necessárias e, para que não haja acidentes é importante começar com alguém que saiba fazer os movimentos corretos.

História do BEAT BOX


BEAT BOX


O termo beatbox (que, a partir do inglês, significa literalmente caixa de batida) refere-se a percussão vocal do hip-hop. Consiste na arte em reproduzir sons de bateria com a voz, boca e cavidade nasal. Também envolve o canto, imitação vocal de efeitos de DJs, simulação de cornetas, cordas e outros instrumentos musicais, além de outros efeitos sonoros.


Quem não se lembra dos barulhinhos que um dos personagens policiais do filme "Academia de Polícia" fazia com a boca no inicio do filme?
Bom, esses barulhinhos têm nome e são até considerados uma arte, chamada Beatbox.
O Beatbox começou nos guetos de Nova York no início da década de 80. O principal difusor da arte de imitar instrumentos com a boca foi Biz Marki, rappers das antigas que foi responsável pela divulgação do Beatbox com a música "Vapors". Mas o primeiro fenómeno foi Dong E. Fresh, apelidado de "Original Human Beatbox". Uma de suas músicas, "Ladi Di Da Di", foi regravada por Snoop Dogg em seu primeiro álbum, Doggstyle. Outro grupo de rap de meados de 80 que incentivou e divulgou a prática do Beatbox, foram os caras do extinto Fat Boys.

Nos anos 90, não havia ninguém que representasse o verdadeiro Beatbox. Para preencher esta lacuna, Rahzel apareceu marcando a evolução do género com o lançamento do trabalho solo "Make The Music 2000". A faixa "All I Know" é a mais conhecida - talvez porque o cara imite direitinho a voz do mestre James Brown e também por ser a única faixa que já tem clipe.
Conhecido por ser The Godfather of Noyze (O Poderoso Chefão do Barulho), Rahzel é integrante do The Roots e o primeiro cara conhecido depois de Dong E. Fresh, que se dedicou a aperfeiçoar o dom de imitar instrumentos e outros sons com a boca.

HISTÓRIA DO MC





MC (mestre de cerimonia)


Porta-voz que relata, através de articulações de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, também lança mensagens de alerta e orientação, o MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem, muitos MC´s no início do Hip-Hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas...

MC's são pessoas que fazem letras para músicas, normalmente em rap. Muitos tornam-se punchliners, que são MC's que respondem em rap a outros MC's. Também existe o freestyle, onde os MC's improvisam, ou seja, dizem o que lhes vai na alma.



História do Rap


A história do "rap" começa nos guetos da Jamaica. "Ancestral direto" do Rap pode ser considerado o Funk e o Jazz, músicas negras norte-americanas que apresentam elementos semelhantes. Outro ritmo ao qual o Rap é tributário é o Toast, que consiste em versar sobre uma versão instrumental ou de uma versão DUB de alguma canção, sempre no ritmo da batida. Essa tradição foi levada aos Estados Unidos por imigrantes jamaicanos, como o DJ Kool Herc. Nos Estados Unidos, a base de Reggae foi substituída por uma batida tirada do Funk, através da utilização de dois discos idênticos dos quais era aproveitada apenas a parte instrumental da música, chamada Break.

História da Percussão


Percussão



Os instrumentos de percussão são os mais antigos que existem. Em muitos sítios arqueológicos foram encontradas representações de pessoas dançando em torno de um tambor. Muitos objetos musicais também foram encontrados como toras de árvore fossilizadas, possivelmente usadas como tambores primitivos, e diversas versões de litofones, rochas de diversos tamanhos que eram dispostas sobre um tronco ou buraco no chão, usadas para produzir música melódica por percussão.

Instrumentos de Percussão são instrumentos musicais cujo som é obtido através da percussão (impacto), atrito ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas. Embora haja uma variedade de instrumentos produzidos especificamente com essa finalidade, qualquer batuque feito com objetos comuns pode ser considerado como percussão. É possível assim fazer a percussão em uma música utilizando tampas de panela, potes de alimento, mesas, cadeiras, caixas, talheres, pratos, copos e mesmo objetos mais complexos como máquinas de escrever.

Alguns percussionistas
Marcos Suzano
Naná Vasconcelos
Ramiro Mussotto
Carlinhos Brown
Betinho Sodré
Antonio de Nóbrega
Mamady Keita
Famadou Konaté

HISTÓRIA DA CAPOEIRA




CAPOEIRA

A capoeira é uma expressão cultural que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira.Desenvolvida por escravos africanos trazidos ao Brasil e seus descendentes, é caracterizada por movimentos ágeis e complicados, feitos com frequência junto ao chão ou de cabeça para baixo, tendo por vezes uma forte componente ginástico-acrobático. Uma característica que a distingue de outras lutas é o fato de ser acompanhada por música. Os negros trouxeram consigo tradições culturais e religião. A homogeneização dos povos africanos sob a opressão da escravatura foi o catalisador da capoeira. A capoeira foi desenvolvida pelos escravos do Brasil como forma de resistir aos seus opressores, praticar em segredo a sua arte, transmitir a sua cultura e melhorar a sua moral. Há registros da prática da capoeira nos séculos XVIII e XIX nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Salvador, porém durante anos a capoeira foi considerada subversiva, sua prática era proibida e duramente reprimida. Devido a essa repressão, a capoeira praticamente se extinguiu no Rio de Janeiro, onde os grupos de capoeristas eram conhecidos como maltas, e em Recife, onde segundo alguns a capoeira deu origem à dança do frevo, conhecida como o passo. Em 1932, Mestre Bimba fundou a primeira academia de capoeira do Brasil em Salvador. Mestre Bimba acrescentou movimentos de artes marciais e desenvolveu um treinamento sistemático para a capoeira, estilo que passou a ser conhecido como Regional. Em contraponto, Mestre Pastinha pregava a tradição da capoeira com um jogo matreiro, de disfarce e ludibriação, estilo que passou a ser conhecido como Angola. Da rivalidade desses dois grandes mestres, a capoeira deixou de ser marginalizada, e se espalhou da Bahia para todos os estados brasileiros.

Capoeiristas históricos
Zumbi dos Palmares
Besouro Mangangá
Nascimento Grande
Manduca da Praia
Major Miguel Nunes Vidigal
Manoel dos Reis Machado
Josemar Pereira Aguiar, Baianinho do Emboscada

OS TOQUES DA CAPOEIRA
Os diferentes ritmos utilizados na capoeira, como tocados no berimbau, são conhecidos como toques; estes são alguns dos toques mais comumente utilizados:

Angola
São Bento Grande de Bimba
São Bento Grande de Angola
São Bento Grande
São Bento Pequeno
Iúna Cavalaria
Samango Santa Maria
Benguela Amazonas
Idalina Regional de Bimba

terça-feira, 12 de junho de 2007

História do Hip Hop


HISTÓRIA DO HIP HOP



O Hip-Hop surgiu no final da década de 60, nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentaram todo tipo de problemas: pobreza, violência racismo tráfico, carências de infra-estrutura, de educação, etc. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues (quem fazia parte de algumas das gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas).


Hip-Hop é uma cultura que consiste em 4 subculturas ou subgrupos, baseadas nas criatividades. Um dos primeiros grupos seria, e se não o mais importante da cultura Hip-Hop, por criar a base para toda a cultura, o DJing é o músico sem “instrumentos” ou o criador de sons para o RAP, o B.Boying (a dança B.Boy, Poppin, Lockin e Up-rockin) representando a dança, o MCing (com ou sem utilizar das técnicas de improviso) representa o canto, o Writing (escritores e/ou graffiteiros) representa a arte plástica, expressão gráfica nas paredes utilizando o spray.


As Raizes


A origem e as raízes da cultura Hip-Hop estão contidas no sul do Bronx em Nova Iorque (EUA). A idéia básica desta cultura era e ainda é: haver uma disputa com criatividade. Não com armas; uma batalha de diferentes (e melhores) estilos, para transformar a violência insensata em energia positiva.
Nada será feito sem a interação dos 4 elementos do Hip-Hop... O RAP não será Rap se não houver graffiti, o DJ não será DJ (de Hip-Hop) senão houver B.Boys dançando, e assim por diante segue toda a cultura, senão o Hip-Hop não é Hip-Hop, e sim RAP, Graffiti, DJ e B.Boy.


A força motriz de todas as atividades dentro dos 4 elementos era fugir do anonimato, ser ouvido e visto e espalhar o nome por toda parte. Se alguém quisesse melhorar suas habilidades teria que deixar de fazer coisas ruins (drogas, crimes, etc...) por todo tempo, teria que por sua energia a disposição da cultura e com isso ajudar a trazer mais adiante o próximo nível da Cultura Hip-Hop, desenvolvendo seus elementos ao conhecimento de todos e cada vez mais inspirando novamente outras pessoas.